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sábado, 29 de dezembro de 2012

Dica da Semana

Donald Duck - Der Fuehrer's Face 1943



     A cara do  Fuehrer, vencedor do Oscar de melhor curta metragem na categoria animação em 1943, em obra dos estúdios Disney. Além do Oscar, o curta esta na lista dos 50 melhores curta de animação de de todos os tempos do cinema norte-americano pelo livro The 50 Greatest Cartoons por Jerry Beck.

       Protagonizado pelo famoso Pato Donald, o curta Anti-Nazista foi dirigido por Jack Kinney, tem como inicio uma banda militar, cujos membros incluem Hirohito no sousafone e Benito Mussolinino bumbo, marcha por uma pequena cidade industrial da Alemanha (provavelmente a "Nazilândia" citada na canção) onde tudo, desde árvores a nuvens, é decorado com suásticas
       Enquanto marcham, cantam as virtudes da doutrina nazi-fascista. Eles se dirigem até a casa do Pato Donald e o acordam para o trabalho, perfurando-lhe com uma baioneta. Por causa do racionamento de comida durante a Segunda Guerra Mundial, o café da manhã de Donald se consiste de apenas uma fina fatia de pão (tão duro que requer uma serra para ser cortado), café feito com um único grão e um spray que tem o gosto de ovos com bacon. 
       Também por causa do racionamento da guerra, o uniforme de trabalho de Donald é feito completamente de papel. Após o café da manhã, a banda obriga Donald a ler um trecho de Mein Kampf e depois o escolta até a fábrica onde trabalha.
       Donald chega à fábrica onde trabalha - localizada num bairro de aspecto muito sombrio - e começa sua jornada de trabalho de quarenta e oito horas diárias. O trabalho de Donald é finalizar a montagem de artigos de artilharia. Da esteira de onde saem os produtos que deve montar saem também fotos do Führer Adolf Hitler, o que faz com que ele deva gritar "Heil Hitler" e trabalhar ao mesmo tempo. O ritmo da esteira acelera, fazendo com que seja cada vez mais difícil para Donald concluir todas as tarefas que deve. Ao mesmo tempo, ele é bombardeado por mensagens de propaganda que falam sobre a superioridade da raça ariana e de como é glorioso trabalhar para o Führer.
       Depois de "férias pagas", o que consiste em ficar alguns segundos em frente a um painel dos Alpes, Donald é forçado a fazer hora extra. Assim sendo, Donald não aguenta mais trabalhar e acaba sofrendo um colapso nervoso com alucionações em que tudo se transforma em produtos de artilharia. Quando as alucinações acabam, Donald percebe que está em sua cama nos Estados Unidos e, portanto, tudo não passou de um pesadelo. Na última cena, Donald abraça uma miniatura da Estátua da Liberdade e exclama: "como é bom ser um cidadão dos Estados Unidos da América!", uma consolidação de que o estilo de vida estadunidense é o melhor. Ao final, um tomate atinge a face de Hitler, formando as palavras "The End" ("Fim").
Sinopse retirada de Wikipédia
Assista o Curta Legendado logo abaixo e não esqueça de deixar seu comentário.




Liga das Nações e suas fragilidades

   Da desfragmentação aos Fracassos

   Após o Fim da Primeira Guerra Mundial, e a implantação do tratado de Versalhes, surgiu a Liga das Nações. A liga tinha com objetivo maior promover a paz mundial, empregando esforços para combater conflitos entre nações. Medidas que visavam combater todo e qualquer combate que pudesse generalizar outro conflito como a Primeira Guerra Mundial.
Liga das Nações (Inglês e Francês)
       A Liga foi concebida por Woodrow Wilson, Presidente dos Estados Unidos, este mesmo Estados Unidos que não se aliou aos demais países a liga. Sendo assim a liga já inicia-se fraca. Com o passar do tempo, foram poucos os casos cujo a Liga conseguiu agir evitando conflitos de maiores proporções, sendo assim, logo esta foi desfragmentando-se com a desistência e a expulsão de vários países.
Organizações das Nações Unidas (ONU).
Sucessora da frágil Liga das Nações.
       Além de resolver questões relacionadas a conflitos armados, a Liga das Nações, contia o papel de resolver questões relacionadas a Direitos Humanos, Trabalho e Comercio exterior. Entre algumas estruturas criadas pela Liga, estão a OMS (Organização Mundial da Saúde.) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho.), hoje ambas estão interligadas a ONU (Organização das Nações Unidas). A ONU que por sinal, foi teve as estruturas, posses e fundos transferidos para da Liga das Nações transferidas para si.
     O portal Mundo da Educação, nos traz os principais sintomas da fragilidade da liga das nações, proporcionando futuros conflitos que apontaria para mais uma catástrofe: A Segunda Guerra Mundial.


         "O primeiro sinal da fragilização da Liga das Nações foi observado quando, em 1931, o governo japonês realizou a ocupação do território da Manchúria, originalmente controlado pela China. Em um primeiro momento, o organismo internacional se manifestou contra a ação imperialista do governo japonês. Em resposta, o Japão colocou em descrédito a legitimidade do órgão ao sustentar sua presença na China, ocupando outras regiões da Ásia e do Pacífico, e anunciando a sua saída da Liga das Nações.
      Na Alemanha, a ascensão de Adolf Hitler no governo do país determinou outros eventos que agravariam ainda mais a inapetência da Liga. A partir de 1935, descumprindo as sanções impostas pelo Tratado de Versalhes, o governo nazista voltou a fomentar a sua indústria de armas e a estabelecer o alistamento militar obrigatório. Pouco tempo depois, realizou a reintegração dos territórios do Sarre e ocupou a Renânia. A França, país vizinho destes territórios e um dos membros centrais da Liga, nada fez a respeito.
      No mesmo período, o governo fascista do líder italiano Benito Mussolini impôs a invasão dos territórios da Abissínia, atual Etiópia. Ainda tentando exercer autoridade, a Liga das Nações decretou uma série de sanções econômicas contra os italianos enquanto a ocupação fosse mantida. Ao saber do ocorrido, Adolf Hitler ofereceu um programa de auxílio econômico para os italianos. Mais uma vez, o poder de atuação política da Liga era completamente ignorado.
        O mais grave golpe se deu com o desenvolvimento da Guerra Civil Espanhola (1936 - 1939), momento em que italianos e nazistas apoiaram as forças do general Franco contra os defensores da democracia naquele país. Naquele instante, ficava claro que a Liga das Nações não teria competência alguma para evitar o revanchismo das nações totalitárias ou preservar a paz mundial. A despeito da organização, a Segunda Guerra Mundial já estava a caminho."

sábado, 22 de dezembro de 2012

Dica da Semana

A Queda: As ultimas Horas de Hitler (Der Untergang, 2004)


O Blog Pormenores, lança mais uma novidade... Agora nossos leitores poderão contar com dicas semanais de  filmes, Livros e artigos relacionados a assuntos que possam ajuda-los a acrescentar conteúdo de qualidade em seu cotidiano.

A dica que vos apresento esta semana é uma obra Alemã que mostra os últimos momentos do "Führer" as vésperas do seu Fim.
Meu primeiro contato com o filme, vei por meio de uma das tantas paródias feitas com uma cena épica do longa onde Hitler se exata com seus subordinados. Na Internet logo surgiram milhares de Paródias de temas variados em que em sincronia com o clima do vídeo, o dialogo entre Hitler e os demais apenas piorava. Logo busquei o nome do filme de onde originou-se tamanha criatividade dos internautas.
Para fazer um critica mais retórica ao longa, irei republicar uma postagem feito por Marcelo Forlani ao blog Omelete em maio de 2005.

Ao fim da postagem, estarei disponibilizando o Filme para que o possa assisti-lo Online Via Youtube.



País de Origem: Alemanha/ Itália 
Título original:  Der Undergang
Duração: 156 minutos (2 horas e 36 minutos)
Genero: Drama
Direção: Oliver Hirschbiegel
  Ano: 2004

A queda! As últimas horas de Hitler

 
Dizem por aí, que A queda! As últimas horas de Hitler (Der Untergang, 2004) é um filme que humaniza o ditador alemão. Logo na primeira cena, uma fila de jovens chega ao Quartel General de Hitler, conhecido como Toca do Lobo, em Rastenburg, na Prússia Oriental. Na narração em off, tirada do documentário Eu fui a secretária de Hitler (2002), Traudl Junge conta que estava ali para uma entrevista de emprego para secretária pessoal do Führer e que se motivava mais pela curiosidade de conhecê-lo do que por qualquer razão política. A jovem de Munique, que à época tinha seus 22 anos, é escolhida e vai para a sala fazer um teste. Nervosa, não consegue datilografar uma só palavra corretamente. Ao perceber que algo estava errado, Adolf sugere vamos tentar mais uma vez.

Este é um dos famigerados lados humanos do ditador alemão mostrados no longa-metragem de Oliver Hirschbiegel (A experiência). Mas os bons tratos com as figuras mais próximas, inclua na lista Eva Braun, os Goebbels e a cadela pastor-alemão Blondie, se alternam com ataques furiosos contra seus generais, que o estão fazendo perder a guerra. A cegueira de quem não consegue, ou não quer, ver a iminente derrota também não deixa de ser outra característica bem humana, a vaidade. Assim, fica difícil criticar o filme por humanizar Hitler, afinal, apesar de todas as atrocidades cometidas pelo regime nazista, seu líder era um ser humano, que como qualquer pessoa se alimentava, se emocionava, e, como sabemos, errava.

Os últimos dias

O foco principal do filme são os últimos dias antes da queda de Berlim para os russos. Mais especificamente entre o 56º aniversário de Hitler, em 20 de abril de 1945, até seu suicídio, no dia 30 do mesmo mês. Já confinado em um bunker, o líder nazista demonstra sinais de fadiga e nervosismo pela iminente derrota. E aqui o trabalho de Bruno Ganz se destaca. O ótima interpretação do ator suíço ajuda a nos fazer esquecer que embora o filme seja baseado em fatos e depoimentos reais, é uma obra ficcional.

Assim, o longa adquire ares de documentário. A diferença é que em vez de ter na tela um entrevistado falando para a câmera, temos personagens que foram reais fazendo pequenas confissões, como Eva Braun (Juliane Köhler) dizendo que costuma chutar a cadela do Führer quando ele não está por perto. Há também um distanciamento da ficção pela quase inexistência de trilha sonora. Em uma das cenas mais dramáticas, Magda Goebbels (Corinna Harfouch) dá adeus a seus filhos ao som do estourar das cápsulas de cianureto.

Em paralelo ao que acontecia neste mundo subterrâneo que era o refúgio de Hitler, o longa também mostra o que acontecia na superfície. Crianças defendiam um líder que não queria ver ninguém vivo ao final da guerra, grupos de militares matavam civis que se recusavam a pegar as armas e enfrentar o exército vermelho, e orgias com os já haviam jogado a toalha aconteciam em casarões berlinenses. Tais fatos não estão na tela para acrescentar algo à história pessoal de Hitler. Eles são parte de algo maior, a História.

Respondendo aos que simplificam A Queda! As últimas horas de Hitler dizendo que é um filme que humaniza um dos maiores assassinos que já pisou na Terra, vale dizer que o longa é muito mais um retrato de Berlim naqueles últimos dias de domínio nazista. Algo feito para quem gosta mais dos meios do que dos fins. E neste caso, sabemos desde o começo que, mesmo com a queda do nazismo, não é o que pode ser chamado de final feliz. 

Assista-o e não esqueça de deixar seu comentário. Concerteza é uma grande Obra.
 



segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Regimes Totalitários

Totalitarismo na Segunda Guerra

Antes de retratar o Totalitarismo na Segunda Guerra, o Blog Pormenores irar repassar o conceito de "Totalitarismo" transcrito pelo Dicionário Online:

Significado de Totalitarismos.m. Forma de governo na qual os dirigentes da nação detêm o total controle sobre os direitos das pessoas em proveito da razão de Estado. No totalitarismo só um partido político é permitido, chefiado por um líder absoluto, que se mantém no poder usando a força e a violência. A liberdade de religião não existe porque o Estado só permite a existência daquelas Igrejas cujos ministros cooperem com o governo. Sindicatos livres também são ilegais. O partido político determina as diretrizes econômicas que o país vai seguir. O governo exerce total controle sobre os meios de comunicação e, em geral, elimina as escolas particulares, forçando as escolas públicas a ensinar de acordo com a linha da partido. O primeiro Estado totalitário moderno foi criado, com a Revolução Comunista na Rússia, em 1917. Outros Estados totalitários do séc. XX foram a Alemanha nazista, de 1933 a 1945, e a Itália fascista, de 1925 a 1943.
Agora que conhecemos o conceito de totalitarismo, podemos transcreve-lo, sendo assim iremos destinar futuras postagens para relatar pormenores referentes ao Fascismo na Itália com seu líder Benito Mussolini e do Nazismo Alemão com  Adolf Hitler.
A esquerda Adolf Hitler e a direita Mussolini.



O blog Pormenores da Segunda Guerra, é contra toda e qualquer tentativa de apologia ao Neo-Nazi-Fascismo e suas ideais.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Antecedentes da Grande Guerra

O Início


No final de 1939, o mundo foi palco de um conflito de magnitude imensa.  O teor de devastação desta sucessão de batalhas é realmente terrivelmente espantosa. Calcula-se que em média, a guerra ocasionou a morte de 60 milhões de pessoas alem de vitimar outros 40 milhões de feridos, entre militares e civis.
   Alem de assombrosos números de mortos, feridos e refugiados, em seu fim ainda ouve um fato marcante, um crime de guerra, um crime contra a humanidade, foi praticado de forma desumana, ao lançarem bombas atômicas sobre a população de duas cidades. 
   Mas para uma catástrofe deste porte acontecer, algum outros fatores devem ser relevados, entre eles podemos destacar:
  • Insatisfação por parte dos Alemães, com o "Tratado de Versalhes"
  • Fragilidade da Liga das Nações
  • Expansão da ditadura e dos Regimes totalitários (nazismo e fascismo)
 Um dos fatores determinantes para o começo do conflito foi a ofensiva alemã comandada por Adolf Hitler, este que por final, desrespeitou o tratado de Versalhes ao avançar e reconquistar territórios que vos foram tomados ao fim da Primeira Guerra.

Formação dos Bloco de Países (Eixo Vs. Aliados)

Com o inicio do conflito em 1939, com a invasão alemã a Polônia. A Inglaterra e a França declaram guerra a Alemanha que contava com a Itália e o Japão, este que combatiam a China desde 1937, porem a resistência Chinesa resultou na Guerra Sino-Japonesa. 
Do outro lado formando as potências Aliadas além de França e Inglaterra estes contavam com o apoio de China, Estados Unidos e União Soviética, sendo que a França passou grande parte da Guerra, ocupada pelos Alemães que a invadiram em 14 de Junho de 1940.

Países representantes de cada Bloco.